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domingo, 10 de abril de 2011

Entrevista Completa de Robert Para a ELLE



ELLE: Como é o romance Bel Ami?
ROBERT PATTINSON: Incrível. Um dos meus favoritos. O script também estava muito bom; Duroy mudou um pouco.
Ele é tão cínico no livro, mas agora está tão convencido de que sabe tudo e que foi errado, que acaba a ser muito convencido. Percebe que o mundo em que vive é baseado numa mentira; isso irrita-o tanto que basicamente ele quer queimar tudo… e, na tentativa de aproveitar tudo, torna-se o que ele mais odeia:  um tretas pomposo.


ELLE: Foi divertido interpretar um homem das mulheres ao invés de um celibatário?
RP: Completamente. Eu achei que também foi divertido — Twilight a ter um grande público feminino — interpretar um tipo que basicamente dorme com as mulheres por dinheiro. Gosto do facto de que nunca ouviste sobre um filme onde o tipo mau apunhala toda a gente pelas costas e vence.

ELLE:  Então saboreaste interpretar um jornalista sórdido?
RP: Eu gosto da parte onde ele consegue um emprego como um escritor de fofocas e, de uma forma completamente banal, inventa simplesmente coisas — usa a mesma história e muda os nomes. Acho que isto ainda é muito, muito verdade.

ELLE: Uma vez foi noticiado que estavas grávido.
RP: É, há alguns anos. Era verdade, contudo.

ELLE:  Algum outro encontro estranho com a media recentemente?
RP: Vários paparazzi estavam a seguir-me e pensei que a melhor forma de lidar com isso era parar o meu carro no meio da rua e dizer, “Não vou sair e não vou falar mais convoco". Todos me irritaram porque simplesmente não param de tirar as mesmas fotos. Nós estávamos em Venice e eles ficaram a tentar fazer esses negociantes de drogas virem até ao carro. Fiquei só tipo, "Oh meu Deus, isso é insano".

ELLE:  Já fantasiaste a respeito de fazer algo para destruir essa “imagem deTwilight” sua?
RP: Sabe, quando a coisa toda seca e dificilmente tem algum paparazzi por perto — Eu não sei, em 15 anos, ou algo assim — eu gosto da ideia de apenas um paparazzi a vir e a tentar tirar uma foto e eu simplesmente acabar com ele. Quero dizer — do nada — quando a minha foto nem valer mais nada… e eu tiver gasto todo o meu dinheiro, aí não vais poder processar-me!

ELLE:  A tua ideia de inferno é acabar aos 45 anos a posar com Twilighters numa convenção de banda-desenhada?
RP: Quero dizer, isso seria tudo bem — se eu não tivesse nenhuma responsabilidade, se isso não afectasse mais a minha carreira. Eu fiz alguns daqueles filmes do Harry Potter, quando estava totalmente desempregado. Podes divertir-te muito. Há tantos esquisitos por aí.

ELLE: Já tiveste muitas experiências de quase morte?
RP: Sim, várias. Sou o pior condutor do mundo. Sempre que entro num carro, ligo para os meus pais e digo adeus.

ELLE: Qual é que achas que é o teu percentual de maldade?
RP: Quero dizer, achava que eu tinha mais — cerca de 40. Acho que eu estava subestimando. Acho que é mais como 3, o que é muito decepcionante.

ELLE: Aqui está uma fala de Maupassant: “A essência da vida é o sorriso de rabos femininos redondos, debaixo da sombra do tédio cósmico.” Algum pensamento?
RP: Essa é uma citação absolutamente verdadeira. Rabos femininos redondos são basicamente um milagre.

ELLE: O que é que teria que acontecer para tornar esta noite inesquecível? Qualquer coisa que queiras.
RP: Acabei de arranjar um cachorro, por isso eu estou a ter uma noite muito feminina aqui com o meu cão, um rafeiro resgatado. Vai soar como se eu estivesse a inventar isto.

ELLE: Com que mulheres sonhavas acordado quando jovem?
RPSempre fui obcecado pela Kate Moss. Na parede do meu quarto, eu tinha um poster de Linda Blair e Kate Moss. Sempre gostei de Jane Fonda. Quem mais? Ellen Burstyn.

ELLE: Ficas envergonhado hoje em dia?
RP: Acho que se estás constantemente em público, não ficas envergonhado com nada. Mas dançar é o meu calcanhar de Aquiles — nem tento. É tipo, “Vem, dança!” “Não, eu não me vou levantar!” Eu posso dançar livremente sem ter ninguém a olhar. Eu sou umóptimo dançarino então.

ELLE:  O director Chris Weitz (A Saga Crepúsculo: Lua Nova) descreveu-te uma vez como “estudioso” e um “esquisito… no melhor sentido.”
RP: Acho que eu costumava ser mais esquisito. Quando te confrontas muito contigo mesmo, começas a pensar, "Jesus Cristo, és tão aborrecido". E quanto mais acha que és chato, mais chato ficas. Eu falo muito comigo mesmo agora.

ELLE: Viste o documentário Robsessed?
RP: Eu vi bocados, porque alguém disse, “Todos os teus amigos estão a ser entrevistados e a falar sobre ti,” e eu fiquei tipo, “Que diabos?” Então eu vi. Adoro essas pessoas a fingir serem meus amigos e a fingir que me conheceram, tendo um conhecimento interno — e, na verdade, algumas pessoas meio famosas, que nunca me encontraram, eles simplesmente destroem a credibilidade deles repentinamente. Uma coisa assustadora é que colocaram isso no iTunes e eu vi todos aqueles comentários e quase todos eram, “Quem é esse idiota a fazer um documentário dele mesmo? Quem é que ele acha que é?”

ELLE: Quais são algumas descrições de tu que já te cansaste?
RP: Nunca percebi a coisa do “pensador.” Eu já tive o suficiente disso.

ELLE: Pelo que é que substituirias isso?
RP: Torturado. “Robert Pattinson parece torturado.” Torturado: É, depois que acabaste de pensar.

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